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Mobilidade 100% elétrica em duas rodas




A mobilidade elétrica está cada vez mais presente na agenda

das sociedades e organizações.


Como é que os portugueses estão a adotar práticas e comportamentos sustentáveis?


A adoção da mobilidade elétrica em Portugal tem sido gradual, mas existe uma crescente preocupação por parte das organizações e dos indivíduos em optar

por veículos mais sustentáveis.


Essa preocupação tem-se intensificado ainda mais com o agravamento da crise energética, levando as empresas e os consumidores em geral a procurar soluções de mobilidade que sejam tecnologicamente avançadas, mas também mais limpas e eficientes.


Quais são os principais obstáculos que ainda existem?


Os preços de aquisição dos automóveis elétricos ainda são muito elevados, por isso a Euromuv ajuda aqueles que desejam dar o primeiro passo em direção à mobilidade elétrica, oferecendo soluções mais acessíveis, como as scooters e motos elétricas.


Os incentivos do Fundo Ambiental ainda são muito baixos em Portugal, quando comparados com os apoios estatais em França ou Espanha. Graças a esse apoio, o nosso país vizinho conquistou uma das maiores quotas de motas elétricas na Europa.


Aqui, o subsídio é apenas de 500€, o que por si só não incentiva ninguém a trocar uma mota a combustão por uma elétrica. Além disso, existe muita desinformação, com a ideia de que as motas elétricas ainda não possuem o desempenho equivalente aos veículos a combustão, ou que sua autonomia é muito limitada.


Quais são as vantagens e desvantagens, se existirem, de optar por veículos como motas e bicicletas 100% elétricas?


As vantagens são evidentes: a neutralidade em termos de emissões de CO2, as baterias removíveis que podem ser carregadas em tomadas domésticas como um simples telemóvel e o custo de utilização muito mais económico, aliados a uma manutenção mais reduzida do que nos veículos convencionais.


Essas são as principais razões que levam as pessoas a procurar esse tipo de solução. Mas as vantagens não param por aí: as autarquias têm muito a ganhar se promoverem mais as motos elétricas como meio de transporte para os cidadãos que realizam deslocações de média distância. Elas ocupam menos espaço público em comparação com os automóveis, têm regras de circulação bem definidas (em comparação com as trotinetes) e contribuem para uma redução do ruído e da poluição no centro das cidades.

Na Euromuv, defendemos, por exemplo, que todas as empresas de entrega, como a UberEats ou a Glovo, deveriam utilizar apenas motas e bicicletas elétricas nas suas operações.




Que conselhos dariam a quem ainda tem dúvidas sobre a transição da combustão para a mobilidade 100% elétrica?


Convidamos a todos a experimentarem um test drive, a sentirem a fluidez e a facilidade de condução das motas elétricas e a se renderem, assim como milhares de outras pessoas em Portugal, a essas opções mais inteligentes para deslocações urbanas.


Quais os desafios identificados para a mobilidade elétrica em Portugal em 2023?


A rede pública de carregamento deveria ser expandida em termos de número de postos, incluindo a disponibilização de carregamento simples em tomadas domésticas de 220V, para que os utilizadores de motas também possam carregar os seus veículos nesses locais. A crescente procura por parte dos consumidores, juntamente com a escassez de componentes, ainda não afetou significativamente a mobilidade elétrica de duas rodas, pois nunca tivemos problemas de falta de stock até o momento.


No entanto, esse é um desafio que poderemos enfrentar no próximo ano, e já estamos a nos preparar para isso, com novidades no que diz respeito a lançamentos. Por enquanto, a mobilidade elétrica continua a avançar a bom ritmo sobre (duas) rodas!


O futuro é elétrico, vai de Muv!


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